Chás de alivio


Se tem dores incomodativas, de qualquer género, pode aliviá-las com o auxílio de algumas plantas. Descubra os efeitos desta infusão.
Existem uma quantidade de ervas medicinais que possuem efeitos calmantes e que se podem ter à mão para qualquer tipo de dor que eventualmente ou persistentemente surja. Pode preparar com elas um chá ou fazer uma cataplasma caso verifique ser mais eficaz ou necessário.
Para preparar o tal chá do alívio tenha em sua casa estas ervas calmantes:
•    Cravo-da-índia
•    Gengibre
•    Hortelã-pimenta
•    Casca de salgueiro
•    Poejo-bravo
•    Pimentão-de-caiena

Para preparar o chá basta misturar em proporções a seu gosto (pode colocar mais de uma planta que prefira em detrimento de outra com um sabor mais intenso e menos agradável), não deixando de ter em conta a dose standard de cada uma. Não se exceda.
Caso se justifique, pode fazer uma cataplasma com estas ervas e aplicá-la diretamente sobre as partes doridas.
Por exemplo, o cravo-da-índia é muito eficaz na dor de dentes, podendo, nestes casos se preferir, usar o óleo do mesmo e aplicá-lo diretamente no dente dorido sem ingerir.
O poejo-bravo não deve ser tomado por grávidas; a onagra reduz a dor causada por enfermidades, quer agudas quer crónicas, e aumenta a capacidade das pessoas para tolerar a dor; o gengibre é calmante e resulta muito bem nas artrites.
Sob a forma de compressas quentes alivia dores abdominais, dor de cabeça e rigidez das articulações; a casca de salgueiro é eficaz a acalmar dores, desde a dor de cabeça à artrite, embora deva ser tomada com cautela por pessoas alérgicas à aspirina, pois esta erva possui propriedades semelhantes às da aspirina (a casaca de salgueiro contém salicina, o equivalente ervanário da aspirina); o pimentão-de-caiena contém capsaina, um composto que estimula a libertação dos calmantes naturais do organismo, as chamadas endorfinas; é também bastante eficaz quando usado externamente.
Sempre que se sentir acometido por dores prepare o chá do alívio e respire de alívio!
Autor
Ana Rita Lopes, ESMTC.