Deolinda Fernandes


Deolinda_Fernandes
Há 30 anos que comecei a praticar Qi Gong (pronuncia-se Chi Kung).

Desde miúda que queria ser bailarina e andei numa escola de bailado tendo mesmo chegado a praticar com a mestre de bailado do grupo Gulbenkian para depois ingressar nessa companhia.

Uma pielonefrite afastou-me desse sonho (aos 17 anos).

Aos 33 anos perdi o meu propósito de vida. Entrei em crise e reencontrei um amigo de juventude que estudava e praticava medicina tradicional chinesa.

Um paradigma teórico próprio ligado à natureza, holístico e abrangente.
Disse-me que tinha encontrado a medicina tradicional chinesa e que uma das técnicas era o Chi Kung e que o Chi Kung ia muito mais além do bailado. O bailado nutria o corpo e os sentimentos, mas o Chi Kung era algo que trabalhava com a trindade do corpo físico, do Chi e da consciência.
Comecei a praticar e quanto mais praticava profundamente mais me dava conta que o Chi Kung era um modo de vida. Que as minhas emoções tinham serenado e senti que tinha encontrado uma terra pura.

Em 1991, tive a sorte de obter uma bolsa para ir à China, ao 1º Congresso Mundial de Medicina Tradicional Chinesa, e nesse Congresso havia vários cursos de Chikung que eu frequentei.

Em 1992, aprendi Zhineng Chi kung. Nos intervalos das aulas ficava na sala de aula e praticava sem parar.

Encontrei-me com o meu propósito de vida. Poder ajudar os outros não só através da clínica de medicina chinesa, mas também praticando e ensinando Chi kung para que todos pudessem usufruir desta maravilha que, para além dos seus benefícios para a saúde, torna-nos mais responsáveis, ajudando a encontrar-nos com o nosso ser verdadeiro e assim trazer harmonia e paz ao mundo.

Com Chi kung apostei na divulgação de uma forma de vida para o ser humano, mais consciente, mais harmónica, mais saudável e que tem fornecido ferramentas para resolver dificuldades e conflitos.
Hun Yuan Ling Tong!