Diospiro em MTC


Com uma forte fragrância e um sabor adocicado e delicioso, o dióspiro ainda tem várias características terapêuticas.

O que é

O dióspiro é um fruto nativo dos Estados Unidos, mais especificamente da Florida, Texas e Kansas. Este dióspiro é bastante mais pequeno que as espécies provenientes do Oriente. É um fruto que tem uma forte fragrância e um sabor adocicado e delicioso.

Propriedades

Os dióspiros verdes são muito adstringentes, devido à presença de taninos. Assim que o fruto amadurece os taninos desaparecem e o dióspiro torna-se mais adocicado e menos adstringente. Elimina células mortas e micróbios nocivos ao organismo. O sumo é laxativo.

Em que situações deve ser utilizado

Em afeções do foro intestinal (irritação), acalma as dores ou irritação da garganta. Resolve a obstipação (prisão de ventre).

Como se utiliza

O fruto deve ser consumido preferencialmente enquanto fresco. Contudo, os americanos secam os dióspiros, para comerem posteriormente nos longos dias de Invernos, cozem-nos dentro de pães, ou ainda para fazer deliciosos pudins.

Pode ser convertido em melaço, sidra, cerveja, e vinho. As sementes assadas têm sido usadas como substitutos do café.

Modo e quantidade de administração

Para dores ou irritação da garganta: utilize o sumo do fruto para fazer gargarejos de manhã.

Para a obstipação (prisão de ventre): beba o sumo de dióspiro depois do almoço durante 3 dias.

Perigos durante a gravidez e a amamentação

Não foram encontradas quaisquer contra-indicações.

Como se conserva

O fruto fresco pode estar em local fresco e seco até 5 dias. Pode ser conservado sob a forma de melaço, cervejas e vinhos.

Classificação na medicina tradicional chinesa

É de natureza fria e é doce. Tonifica o Yin e elimina calor.

Meridianos onde atua

Baço, Pulmão, Intestino grosso e Rim.

Nomes vulgares

Dióspiro.

Nome botânico

Diospyros virginiana (Diospyros provém do nome grego “dios” que significa “Deus” e “pyros” que significa “semente”).

Outra informação sobre o medicamento

Uma lenda antiga contava que uma das espécies europeias, quando ingerida, provocava o esquecimento, levando quem o consumisse para o céu, para a terra de Deus.

Fonte

“Whole foods Companion” Dianne Onstad – Chelsea Green Publishing Company.

Autor

Diana Pinheiro, Especialista de Medicina Tradicional Chinesa, ESMTC.