Pela grande quantidade de água que possui, a polpa da fruta não só repõe os líquidos perdidos em dias quentes, como é eficaz para a tosse.
A litchia é um pequeno fruto com aspecto de morango e sabor de uva moscatel, que tem origem nas baixas elevações do sul da China, onde cresce próxima a rios e à costa do mar, num clima tropical e subtropical húmido.
Este fruto já aparecia na literatura chinesa de 1059.
A fruta apareceu primeiramente no Brasil no império de D. Pedro I, que a recebeu de presente do então imperador chinês.
Tem propriedades tais como: antiescorbútica, antitérmica, antitussíca, diurética.
Segundo a Medicina Tradicional Chinesa é de natureza morna, e de sabor ácido e doce. Actua no meridiano do Fígado.
Promove a circulação do sangue.
Elimina frio.
Quando ingerida em doses moderadas ajuda a aliviar a tosse e tem grandes benefícios no tratamento de tumores, dores de estômago e em glândulas dilatadas.
Pode ser consumida sob a forma de sumo, batidos ou ao natural sem casca.
Muitas pessoas utilizam a fruta durante a cozedura de presuntos ou consomem-na com carnes grelhadas.
Sugestão para a tosse: pode comer a litchia ao natural ou, caso a sua tosse se deva a uma exposição ao frio climatérico, coza o fruto, esmague e coma sob a forma de papa.
Evite o consumo de litchias em calda.
Não deve ser consumida durante a gravidez, uma vez que pode provocar febre e náuseas, este efeito pode também ser desencadeado mesmo em não-gestantes quando ingerido em grandes doses.
Os frutos, ao natural, podem ser acondicionados em pequenas caixas de plástico transparente ou em caixas rasas e ventiladas, forradas com papel para amortecer pancadas.
Autor
Diana Pinheiro, ESMTC (Especialista em Medicina Tradicional Chinesa)