A fitoterapia chinesa faz parte do sistema holístico da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pelo que é necessário compreender os conceitos da teoria da MTC para entender o modo de funcionamento da fitoterapia chinesa.

A falta de resposta médica para muitas patologias, levou os ocidentais a recorrer aos métodos terapêuticos da MTC, de que a fitoterapia chinesa é parte integrante.

Dada a natureza das plantas chinesas, e os desequilíbrios energéticos que tratam, normalmente não são prescritas plantas isoladas, mas sim fórmulas patenteadas, compostas por plantas combinadas segundo determinados critérios que respeitam as características energéticas das plantas que a compõem.

As principais formas de tomar estas fórmulas são:

• Decocção
• Infusão
• Pílulas ( comprimidos, cápsulas )
• Pós

O sabor e a necessidade de preparar as decocções, tornou as pílulas a forma mais atraente para a sociedade ocidental, na medida em que são mais fáceis de conservar, ingerir e transportar.

A prescrição deve ser feita por um especialista de Medicina Tradicional Chinesa, pois é necessário, à luz da MTC, fazer o diagnóstico do desequilíbrio energético.

A fórmula será adequada às necessidades individuais, e a dose determinada pela idade, constituição física e estado energético do paciente, sendo alterada de acordo com a evolução do estado do paciente.

Quando prescrita por um especialista de Medicina Tradicional Chinesa, a fitoterapia chinesa tem efeitos muito benéficos, tendo a Organização Mundial da Saúde publicado uma vasta lista de patologias que podem beneficiar com este método terapêutico.

Recorde-se que a fitoterapia chinesa é prescrita para o indivíduo e não para a doença, por isso não assuma que uma fórmula que foi eficaz para o seu amigo seja indicado para o seu caso particular, mesmo que lhe pareça que a patologia é similar.

Autor

Manuel João Pinheiro, Especialista de Medicina Tradicional Chinesa (ESMTC)