Manjerico


Manjerico

Nomes populares:   manjericão, basílico, manjerico, alfavaca.

Basilienkraut ( Alemão),albahaca ( Espanha), basilic ( Francês), sweet basil ( Inglês), basilico ( Italiano)

Nome científico:    Ocimum basilicum

Família: Lamiaceae

História:

O Manjerico é a planta mais popular das festas de S. João, no Porto e de S. António em Lisboa. Os indianos consideram o manjerico uma erva aromática sagrada. Na Roma antiga era considerada uma erva dos namorados

Aplicações:

O manjericão é indicado para problemas digestivos e respiratórios.

É muito utilizada na culinária para temperar molhos. Tem como principal função a de tratar problemas do pulmão (expectoração, tosse, alivia a congestão nasal e da sinusite, bronquite), estimula a digestão, alivia dores abdominais, acalma o estômago e pára vómitos, utilizado para tratamentos de fertilidade, amenorreia, na depressão nervosa e cefaleias. Reduz infecções e é um antídoto para mordeduras de animais e é repelente de insectos.

Utilização segundo a Medicina Tradicional Chinesa:
– humidade mucosidades frio do pulmão;

– humidade mucosidade frio baço;

– vazio de yang do baço;

– estagnação do qi (energia vital) do fígado e intestinos (com frio);

– frio no útero.

Classificação na medicina tradicional chinesa

Picante, amarga e morna

Meridianos onde actua

Estomâgo, Baço, Pulmão e Fígado

Propriedades terapêuticas ocidentais

Anti – espasmódico, analgésica, antiemética, anti-fébril, anti-séptico, aromática, calmante, carminativa, digestivo,  dispepsia  nervosa , diurética, emenagoga, estimulante digestivo, estimulante estomacal, expectorante, excitante, galactógena, hidratante, relaxante, revigorante, sedativo, sudorífera, tónica

Parte Usada

Folha

Modo e quantidade de administração (preferenciais)

Infusão – colocar um litro de água mineral a ferver por cima de 20g a 30g desta planta. Deixar repousar 10 a 15 minutos, coar e está pronto a beber.

Tintura – 10 q 20 gotas por dia a seguir às refeições (adultos)

Inalações- 3 gotas de óleo essencial em água a ferver (Não ingerir o óleo essencial)

Cozinhado juntamente com os outros alimentos.

 

Autor: Ana Raquel Marques (Especialista de Medicina Tradicional Chinesa)

Influência da manipulação de substâncias medicinais na aprendizagem da Matéria Médica Oriental


Autor: Ana Celso

Área: Fitoterapia

Ano: 2018

Orientador(es): Ana Varela e Pascoal Amaral

Júri de Discussão (Presidente): Ana Varela (Vogais): Juvenal Branco e Manuel João Pinheiro

RESUMO

A aprendizagem de Medicina Tradicional Chinesa envolve a aculturação de conteúdos específicos e modos de pensar profundamente influenciados pela cultura chinesa. Para ser proficiente na fitoterapia chinesa, o aluno deve primeiro ter um conhecimento profundo de cada substância medicinal, para depois ser capaz de combiná-las. Obtém-se desta forma um tratamento adaptado às queixas e diagnóstico do paciente.

O objectivo deste estudo foi compreender se a manipulação das substâncias medicinais durante as aulas de Matéria Médica Oriental criaria alguma diferença nos resultados de avaliação, bem como na percepção dos alunos sobre o processo de aprendizagem.

Estatisticamente não se verificou melhoria nas avaliações dos alunos, mas os alunos consideraram relevante a manipulação das substâncias nas aulas.

Palavras-chave: Medicina Tradicional Chinesa; Fitoterapia; Ensino; Matéria Médica Oriental;

ABSTRACT

The learning process for a Traditional Chinese Medicine student involves an acculturation of specific contents and ways of thinking that are deeply influenced by the Chinese culture. To be proficient in Chinese Herbal Medicine one should first have a deep knowledge of each medicinal substance, and only then will be able to combine them. That will result in a treatment, adapted to the patient’s complaints and diagnose.

The intent of this study was to understand if the presence of the medicinal substances during the Oriental Medicinal Substances class would create any difference in the evaluation, as well as in the self-perception the students had over the learning process.

The results didn’t show an improvement in the classifications, but the student valued the contact with the medicinal substances.

Keywords: Traditional Chinese Medicine; Herbal remedies; Medicinal substances; Teaching

Aplicação do creme GUSCA na dor articular


Autor: Sandro Félix

Área: Fitoterapia

Ano: 2018

Orientador(es): Ana Varela e Pascoal Amaral

Júri de Discussão (Presidente): Ana Varela (Vogais): Juvenal Branco e Manuel João Pinheiro

RESUMO

Objectivo: Esta investigação trata-se da observação dos efeitos da aplicação de um balsamo caseiro, baseado na classificação da fitoterapia chinesa, aplicada a plantas localmente acessíveis, no tratamento da dor articular em pacientes com dor crónica. A dor articular afecta uma grande parte da população mundial, sobretudo nos idosos. A finalidade deste estudo é de observar os efeitos de um medicamento potencialmente mais acessível e mais natural.

Métodos: O tratamento realizou se no domicílio de cada paciente onde foram anotados os níveis de dor, rubor e inchaço da articulação observada em três fases: antes do tratamento, durante e após. Sendo que o tratamento consiste na aplicação diária do balsamo com automassagem durante dois meses. Vale a pena sublinhar, que neste estudo o durante refere-se a uma observação feita a meio do tratamento (após um mês).

Resultados: Os resultados mostram que houve uma diminuição do nível da dor nas três síndromes observadas, sendo que a síndrome Bi Frio foi aquela na qual os resultados foram maiores.

Conclusão: O GUSGA é uma ferramenta interessante para o tratamento da síndrome Bi Frio, sobretudo em presença de inflamação; a sua eficácia na redução da dor não foi tão notória para as Síndromes Bi Calor e Bi Humidade.

Palavras-chaves: Dor articular, Síndrome Bi, Inflamação, Osteoartrite, Osteoartrose, Artralgia, Fitoterapia Chinesa, Fitoterapia Ocidental, Bálsamo, “Gusca”.

ABSTRACT

Objective: This investigation is about the observation of the effects of the application of an homemade pomade, which is based on the Traditional Chinese Phytotherapy classification used upon local plants, in the attempt of treating joint pain in patients with chronic pain. Pain in the joints is an evil that affects a wide part of the global population, especially in the elderly. The finality of this study is to observe the effects of a medicine potentially easier of access and more natural.

Methodology: The treatment was applied on each patient at their respective homes, where the level of pain and signs of inflammation were duly noted. And that through three phases: before the application of the balm, during and afterwards. Note that the treatment consists, precisely, in the everyday application of the balm through self-massaging over the course of two months. Also, in this case, the “during phase” refers to an observation that was made of the above symptoms, after 1 month of daily treatment.

Results: The results show that there has been a reducing of the pain in all three diagnosed syndromes, mainly for the Cold Bi Syndrome.

Conclusion: The “Gusca” is an interesting tool for the treatment of the Cold Bi Syndrome, even more in the presence of inflammation; its effectiveness is nevertheless not as interesting for the other diagnosed syndromes, notably the Heat Bi Syndrome and Damp Bi Syndrome.

Keywords: Joint pain, Bi Syndrome, Inflammation, Osteoarthritis, Osteoarthrosis, Arthralgia, Chinese Phytotherapy, Western Phytotherapy, Balm, “Gusca”.